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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

deserto do saara


Introdução 
O Saara é o maior deserto do mundo. Localiza-se na região norte da África. Seu território estende-se pelos seguintes países: EgitoMarrocosArgélia, Líbia, Tunísia, Mauritânia, Mali, Sudão e Chade. Faz fronteira ao norte com o Mar Mediterrâneo, ao sul com o rio Níger, a leste com o mar Vermelho e oeste com o Oceano Atlântico.
Conhecendo o Saara 
Ao contrário do que muitos pensam, o Saara situa-se, quase totalmente, numa região de planalto (em média 300 metros de altitude) com presença de cadeias montanhosas. Podemos encontrar algumas regiões com rochas, porém grande parte do Saara é composta por areia. As dunas do deserto são formadas pelas perigosas tempestades de areia. Existem também os oásis, pequenas áreas com presença de água e vegetação.

As chuvas são extremamente raras e as temperaturas podem chegar a 50º C durante o dia e –5º C à noite. Com estas condições climáticas e geográficas é praticamente impossível viver no Saara. Poucos povos, entre eles os tuaregues e os beduínos, habitam esta região. Os beduínos costumam atravessar constantemente o Saara, acompanhados de seus camelos, para praticarem o comércio ambulante.
oásis no deserto do Saara.
 Paisagem de um oásis no Deserto do Saara

Curiosidades: 
- A deserto da Saara possui pouco mais de 9 milhões de quilômetros quadrados.
- A palavra Saara deriva da palavra tenere que na língua tuaregue significa deserto.
- O principal rio que atravessa o deserto do Saara é o rio Nilo.

Já nevou no deserto do Saara?

Já, sim! O fenômeno só rolou uma única vez, mas foi uma nevasca bem no coração do deserto. Tudo ocorreu em 18 de fevereiro de 1979, no sul da Argélia. Existem poucos relatos científicos sobre o fato, mas é provável que a nevasca tenha acontecido durante a noite, quando a temperatura no deserto pode cair abaixo de 0 ºC. A tempestade de neve durou apenas meia hora e não deixou vestígios, pois a neve derreteu em poucas horas. Os cientistas arriscam que a principal explicação para a nevasca no Saara é a baixíssima umidade do local. Isso ocorre porque as montanhas do Atlas, ao norte do Saara, "emparedam" o deserto, impedindo a entrada de ar úmido. Passam apenas algumas massas de ar seco, que em condições raras podem fazer chover - ou, em condições ainda mais raras, fazer nevar. "Com baixa umidade, a água que cai das nuvens tende a passar direto do vapor para o estado sólido porque a temperatura da superfície das gotículas diminui, formando cristais de neve. É a mesma coisa que acontece quando saímos de uma piscina num dia com ar seco: sentimos frio porque a superfície das gotículas de água esfria", afirma o pesquisador Andrew Heymsfield, da Corporação Universitária para a Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos. Só que não adiantaria nada ter ar seco e uma temperatura superquente - nesse caso, os cristais de gelo derreteriam. Por isso que a tempestade deve ter rolado à noite - o fato é que, para rolar uma nevasca, a temperatura não precisa estar abaixo de zero. "Existem muitos registros de neve a até 12 ºC, e o Saara pode perfeitamente ter atingido essa temperatura durante a noite", diz Andrew. Se a neve é um fenômeno raro em desertos quentes, não é tão difícil de acontecer nos desertos frios. Um exemplo é o deserto de Atacama, no Chile, que tem uma camada de neve que nunca chega a derreter em suas partes mais altas.


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

o que é cidadania

          No decorrer da história da humanidade surgiram diversos entendimentos de cidadania em diferentes momentos – Grécia e Roma da Idade Antiga e Europa da Idade Média. Contudo, o conceito de cidadania como conhecemos hoje, insere-se no contexto do surgimento da Modernidade e da estruturação do Estado-Nação.
O termo cidadania tem origem etimológica no latimcivitas, que significa "cidade". Estabelece um estatuto de pertencimento de um indivíduo a uma comunidade politicamente articulada – um país – e que lhe atribui um conjunto de direitos e obrigações, sob vigência de uma constituição. Ao contrário dos direitos humanos – que tendem à universalidade dos direitos do ser humano na sua dignidade –, a cidadania moderna, embora influenciada por aquelas concepções mais antigas, possui um caráter próprio e possui duas categorias: formal e substantiva.
A cidadania formal é, conforme o direito internacional, indicativo de nacionalidade, de pertencimento a um Estado-Nação, por exemplo, uma pessoa portadora da cidadania brasileira. Em segundo lugar, na ciência política e sociologia o termo adquire sentido mais amplo, a cidadania substantiva é definida como a posse de direitos civis, políticos e sociais. Essa última forma de cidadania é a que nos interessa.
A compreensão e ampliação da cidadania substantiva ocorrem a partir do estudo clássico de T.H. Marshall – Cidadania e classe social, de 1950 – que descreve a extensão dos direitos civis, políticos e sociais para toda a população de uma nação. Esses direitos tomaram corpo com o fim da 2ª Guerra Mundial, após 1945, com aumento substancial dos direitos sociais – com a criação do Estado de Bem-Estar Social (Welfare State) – estabelecendo princípios mais coletivistas e igualitários. Os movimentos sociais e a efetiva participação da população em geral foram fundamentais para que houvesse uma ampliação significativa dos direitos políticos, sociais e civis alçando um nível geral suficiente de bem-estar econômico, lazer, educação e político.
A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre buscam mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformando frente às dominações, seja do próprio Estado ou de outras instituições.
No Brasil ainda há muito que fazer em relação à questão da cidadania, apesar das extraordinárias conquistas dos direitos após o fim do regime militar (1964-1985). Mesmo assim, a cidadania está muito distante de muitos brasileiros, pois a conquista dos direitos políticos, sociais e civis não consegue ocultar o drama de milhões de pessoas em situação de miséria, altos índices de desemprego, da taxa significativa de analfabetos e semianalfabetos, sem falar do drama nacional das vítimas da violência particular e oficial.
Conforme sustenta o historiador José Murilo de Carvalho, no Brasil a trajetória dos direitos seguiu lógica inversa daquela descrita por T.H. Marshall. Primeiro “vieram os direitos sociais, implantados em período de supressão dos direitos políticos e de redução dos direitos civis por um ditador que se tornou popular (Getúlio Vargas). Depois vieram os direitos políticos... a expansão do direito do voto deu-se em outro período ditatorial, em que os órgãos de repressão política foram transformados em peça decorativa do regime [militar]... A pirâmide dos direitos [no Brasil] foi colocada de cabeça para baixo”.1
Nos países ocidentais, a cidadania moderna se constituiu por etapas. T. H. Marshall afirma que a cidadania só é plena se dotada de todos os três tipos de direito:
1. Civil: direitos inerentes à liberdade individual, liberdade de expressão e de pensamento; direito de propriedade e de conclusão de contratos; direito à justiça; que foi instituída no século 18;
2. Política: direito de participação no exercício do poder político, como eleito ou eleitor, no conjunto das instituições de autoridade pública, constituída no século 19;
3. Social: conjunto de direitos relativos ao bem-estar econômico e social, desde a segurança até ao direito de partilhar do nível de vida, segundo os padrões prevalecentes na sociedade, que são conquistas do século 20.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

BELEZAS DO FUNDO DO MAR




A cianidação começa com a separação do ouro a partir do minério bruto, por meios explosivos.

Uma solução de óxido de cálcio alcalina é frequentemente utilizada para neutralizar os ácidos potenciais. Após isso, a solução é inundada com ar, ou gaseificada. Estes métodos limitam a extensão em que o ferro e o sulfeto, comumente encontrados em minério, interagem com o cianeto. A utilização de cálcio pré-óxido de cianidação ajuda a assegurar que nenhum cianeto de hidrogênio, uma forma altamente tóxica de cianeto, seja liberado durante o processo.
A cianidação começa com a separação do ouro a partir do minério bruto, por meios explosivos.
                          A cianidação começa com a separação do ouro a partir do minério bruto, por meios explosivos.
O método de cianetação do ouro é geralmente realizado em um ambiente ao ar livre, apesar de uma instalação interna, que atenda às normas de segurança, por vezes ser aproveitada. Um sal de cianeto, tal como potássio, sódio, ou de cálcio de cianeto, é misturado com água e em seguida é aplicado ao minério. Esta parte do processo está completa quando a maior parte do ouro obtenível está liquefeita e foi removida.
A quantidade de tempo necessária para completar a cianetação varia entre 10 a 44 horas, e depende do tamanho das partículas de ouro presentes no minério. Quanto mais oxigênio presente no momento da cianidação, menos tempo o processo irá levar. Quando o ouro for suficientemente dissolvido, é recuperado por dois métodos. No primeiro, ele é absorvido em partículas de carbono grandes que são filtradas a partir do minério. No processo de precipitação Merrill-Crowe, o oxigênio é removido da solução, que é então infundida com zinco em pó e passada através de um filtro.
Os riscos ambientais da utilização da cianidação do ouro são inúmeros, especialmente porque o processo muitas vezes ocorre ao ar livre. Se as precauções de segurança apropriadas não forem tomadas, pode haver consequências graves para os trabalhadores e os ecossistemas circundantes. Embora sejam tomadas medidas para garantir que nenhum cianeto de hidrogênio se desenvolva, outras formas de cianeto ainda representam um perigo para os organismos expostos. 

 Substâncias químicas nocivas, incluindo nitratos e tiocianatos são criados durante a cianetação, embora o seu impacto seja muito menos extenso do que um vazamento de cianeto. Empresas que trabalham com extração de ouro devem cumprir medidas de segurança estritas para evitar a ocorrência de um evento como esse.

SEGUE ALGUMAS IMAGENS DO OURO


Barras de ouro em uma refinaria da Argor-Heraeus em Mendrisio, Suíça

BELEZAS DO RIO DE JANEIRO BRASIL

http://supremeweb.net/wp-content/uploads/2013/08/principais-destinos-reveillon-2014-2.jpg

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

imagens dubai

Dubai Towers
Dubai Towers (Copyright TVS Associates)

ARCA DE NOÉ

Noruega cria 'Arca de Noé' de sementes
Svalbard
A câmara será construída sob as rochas geladas de Svalbard
A Noruega começou na segunda-feira a construir uma galeria que pretende abrigar amostras de todas as sementes do planeta, preservando-as para futuras gerações no caso do planeta atravessar uma catástrofe.
Ela foi apelidada de 'Arca de Noé em Svalbard', pelo ministro da Agricultura norueguês, Terje Riis –Johansen, se referindo à remota ilha ao norte do país, já no Círculo Polar Ártico, que vai abrigar o projeto
Cerca de três milhões de sementes vão ficar isoladas na galeria de 300 metros de profundidade escavada em seu terreno permanentemente congelado.
O prédio de concreto é protegido por muros, portas de aço e detectores de movimentos. Ursos polares passeiam por seus arredores, tornando o local um dos mais impenetráveis do mundo.
Vulneráveis
O objetivo é garantir a diversidade dos tipos de sementes no caso de epidemias vegetais, guerras nucleares, desastres naturais ou mudanças climáticas.
Sob temperaturas de -18°C, as sementes poderiam durar centenas ou mesmo milhares de anos.
Elas permaneceriam conservadas pela temperatura mesmo se o sistema de refrigeração fosse danificado.
Mais de 100 países apoiam o projeto.
Embora o banco de sementes pertença à Noruega, os países que cederem exemplares vão continuar possuindo-as.
Embora existam cerca de 1.400 bancos de sementes no mundo, "eles podem ser afetados por desastres naturais, guerras ou simplesmente decisões políticas ou econômicas", diz Riis –Johansen.