Introdução
O Saara é o maior deserto do mundo. Localiza-se na região norte da África. Seu território estende-se pelos seguintes países: Egito, Marrocos, Argélia, Líbia, Tunísia, Mauritânia, Mali, Sudão e Chade. Faz fronteira ao norte com o Mar Mediterrâneo, ao sul com o rio Níger, a leste com o mar Vermelho e oeste com o Oceano Atlântico.
Conhecendo o Saara
Ao contrário do que muitos pensam, o Saara situa-se, quase totalmente, numa região de planalto (em média 300 metros de altitude) com presença de cadeias montanhosas. Podemos encontrar algumas regiões com rochas, porém grande parte do Saara é composta por areia. As dunas do deserto são formadas pelas perigosas tempestades de areia. Existem também os oásis, pequenas áreas com presença de água e vegetação.
As chuvas são extremamente raras e as temperaturas podem chegar a 50º C durante o dia e –5º C à noite. Com estas condições climáticas e geográficas é praticamente impossível viver no Saara. Poucos povos, entre eles os tuaregues e os beduínos, habitam esta região. Os beduínos costumam atravessar constantemente o Saara, acompanhados de seus camelos, para praticarem o comércio ambulante.
As chuvas são extremamente raras e as temperaturas podem chegar a 50º C durante o dia e –5º C à noite. Com estas condições climáticas e geográficas é praticamente impossível viver no Saara. Poucos povos, entre eles os tuaregues e os beduínos, habitam esta região. Os beduínos costumam atravessar constantemente o Saara, acompanhados de seus camelos, para praticarem o comércio ambulante.
Paisagem de um oásis no Deserto do Saara
Curiosidades:
- A deserto da Saara possui pouco mais de 9 milhões de quilômetros quadrados.
- A palavra Saara deriva da palavra tenere que na língua tuaregue significa deserto.
- O principal rio que atravessa o deserto do Saara é o rio Nilo.
- A palavra Saara deriva da palavra tenere que na língua tuaregue significa deserto.
- O principal rio que atravessa o deserto do Saara é o rio Nilo.
Já nevou no deserto do Saara?
Já, sim! O fenômeno só rolou uma única vez, mas foi uma nevasca bem no coração do deserto. Tudo ocorreu em 18 de fevereiro de 1979, no sul da Argélia. Existem poucos relatos científicos sobre o fato, mas é provável que a nevasca tenha acontecido durante a noite, quando a temperatura no deserto pode cair abaixo de 0 ºC. A tempestade de neve durou apenas meia hora e não deixou vestígios, pois a neve derreteu em poucas horas. Os cientistas arriscam que a principal explicação para a nevasca no Saara é a baixíssima umidade do local. Isso ocorre porque as montanhas do Atlas, ao norte do Saara, "emparedam" o deserto, impedindo a entrada de ar úmido. Passam apenas algumas massas de ar seco, que em condições raras podem fazer chover - ou, em condições ainda mais raras, fazer nevar. "Com baixa umidade, a água que cai das nuvens tende a passar direto do vapor para o estado sólido porque a temperatura da superfície das gotículas diminui, formando cristais de neve. É a mesma coisa que acontece quando saímos de uma piscina num dia com ar seco: sentimos frio porque a superfície das gotículas de água esfria", afirma o pesquisador Andrew Heymsfield, da Corporação Universitária para a Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos. Só que não adiantaria nada ter ar seco e uma temperatura superquente - nesse caso, os cristais de gelo derreteriam. Por isso que a tempestade deve ter rolado à noite - o fato é que, para rolar uma nevasca, a temperatura não precisa estar abaixo de zero. "Existem muitos registros de neve a até 12 ºC, e o Saara pode perfeitamente ter atingido essa temperatura durante a noite", diz Andrew. Se a neve é um fenômeno raro em desertos quentes, não é tão difícil de acontecer nos desertos frios. Um exemplo é o deserto de Atacama, no Chile, que tem uma camada de neve que nunca chega a derreter em suas partes mais altas.